E armazenamos memórias, memórias dos sentidos, memórias da palavra e da canção, memórias da sociedade e do destino… memórias do sucesso e do fracasso... memórias do fado...
Para depois com a lembrança insistirmos em medir o mundo, dando-lhe um sentido material, porque essa realidade é apenas uma lembrança da nossa imaginação que nos torna densos e nos afasta do que é essencial. Inventámos o concreto, a consciência do limite. Procuramos a resposta em cada parte, quando a explicação nos inunda e nos envolve, unindo-nos eternamente…
Resta-nos esquecer… para que possamos retornar à origem e ao silêncio libertando-nos do espaço e do tempo… E voltar… Quero voltar?
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